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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

VERDÃO CONTRA A DEGOLA


Contra a degola, Assunção pede Verdão jogando como time pequeno

Volante diz que o Palmeiras precisa jogar na retranca e trabalhar dobrado para não falhar nas poucas oportunidades de contra-ataque que tiver

Por Diego Ribeiro e Marcos Guerra São Paulo
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Com técnico novo, o Palmeiras tenta encontrar um caminho para fugir do rebaixamento. O time até se isolou em um resort em Itu para repensar o que levou o Verdão à 19ª posição do Campeonato Brasileiro, com apenas 20 pontos em 25 rodadas. No retiro, o capitão Marcos Assunção aponta a saída para a equipe sair dessa situação incômoda: jogar como time pequeno.
- Se nós realmente quisermos que o Palmeiras não vá para a segunda divisão, temos de mudar, jogar muito mais e com tranquilidade. Temos de jogar como time pequeno. Não adianta atacar o tempo todo e deixar espaço. Vamos ficar fechados e fazer gol nas oportunidades que tivermos. É ficar na retranca e ter atenção - disse o volante.
O Alviverde tem uma difícil missão. A equipe está a oito pontos do Flamengo e do Coritiba, primeiros times fora do Z-4. Segundo o matemático Tristão Garcia, o Palmeiras tem 92% de chances de ser rebaixado. Para Marcos Assunção, o remédio contra essa crise é trabalhar ainda mais, já que, se jogar na retranca, o Verdão não poderá desperdiçar suas poucas oportunidades de gol.
- Se eu cobrava 20 faltas no treino, agora cobrarei 30, porque, no jogo, tenho de fazer o gol na primeira falta que tiver a oportunidade de cobrar, porque não sei se terei outra chance. Se nós não trabalharmos mais, não tivermos mais vontade, não vamos sair dessa situação. Só depende da gente. Vamos dar a vida para sair dessa situação – disse o jogador.
Coletiva Marcos Assunção, Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Marcos Assunção, em coletiva após treino do Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Depois da saída do técnico Luiz Felipe Scolari, o Verdão acertou com Gilson Kleina. Contratado na manhã de quarta-feira, ele teve seu primeiro encontro com o elenco à noite e comandará seu primeiro treino na tarde desta quinta-feira. Assunção, porém, minimiza a injeção de ânimo pela chegada do novo chefe e coloca a responsabilidade sobre os ombros dos jogadores.
- Vamos ter a ajuda dele nos orientando, mas não adianta sair e entrar treinador se os jogadores não quiserem. Somos nós que entramos em campo e que precisamos trabalhar mais para sair da zona de rebaixamento. Pode vir qualquer tipo de treinador, poderia ser Falcão, Luxemburgo, Leão. Nada adianta se não entrarmos em campo com mais vontade - disse o capitão, que confia em seu elenco.
- Precisamos estar motivados. Eu não desisto fácil. Espero que possamos deixar para trás tudo que passou. Espero que possamos fazer tudo perfeito para a coisa fluir nesses últimos jogos. Enquanto houver o mínimo de chances, eu confio no Palmeiras. Tenho certeza de que meus companheiros pensam da mesma maneira - disse Assunção.

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