Rocinha com UPP terá 100 câmeras para monitorar a comunidade
Equipamento será instalado em pontos estratégicos da favela.
Unidade foi
inaugurada oficialmente por volta de 10h desta quinta (20).
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"Dividimos a Rocinha em vários setores para facilitar o patrulhamento, pois vamos atuar em uma comunidade com grandes dimensões", frisou Santos, ressaltando que terá quatro oficiais para ajudá-lo. Santos já comandou equipes quando era integrante do Bope e quando fazia parte do policiamento na Barreira Fiscal do Estado.

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Com 12 anos na Polícia Militar, o comandante da UPP da Rocinha considera a
proximidade com a população um dos maiores desafios a serem vencidos na
pacificação da maior favela do país. "Nosso principal objetivo é permitir que o
morador da Rocinha tenha a certeza que ele agora é o dono da comunidade",
afirmou Santos, destacando que o trabalho de proximidade já tem sido realizado e
que a população tem colaborado muito com o trabalho da polícia. "A população nos
apoia. A prova disso é que foi através da colaboração deles que chegamos à
autoria de crimes ocorridos aqui nesse período", disse o major.
O governador também lembrou da época em que o país convivia com uma inflação galopante ao falar da nova realidade do Rio com as UPPs. "Da mesma maneira que a inflação alta acabou não faz mais parte da realidade do brasileiro, espero que, no futuro, essas crianças que estão aqui não tenham em sua memória nenhum tipo de conflito e atuação do poder paralelo", disse Cabral, fazendo uma comparação com o seu filho caçula, que não tem em sua memória a época em que havia inflação no país.
De acordo com o tenente Guarani, que vai ser responsável pela operação das câmaras, os aparelhos serão instalados em pontos estratégicos da comunidade. Além do sistema de monitoramento visual, a tecnologia aparece como diferencial em outros aspectos dentro da UPP.
No interior dos contêineres onde fica a base provisória da unidade, os policiais têm acesso a todo o bando de dados do Disque-Denúncia e sabem quais os criminosos estão sendo procurados pela polícia. Os PMs também têm acesso a um mapa com toda a geografia da comunidade e conseguem visualizar, por meio dos rádios instalados nas carros da PM com GPS, onde cada policial está, em tempo real.

Desde a ocupação pelas forças de segurança, em novembro de 2011, treze assassinatos foram registrados na comunidade, 12 deles em 2012. Todos foram esclarecidos por investigações em até 48 horas e com a ajuda da população. Duas vítimas eram PMs.

Atualmente, um milhão de pessoas vive em comunidades no Rio e 40% delas passarão a ser atendidas por UPPs com mais esta unidade na Rocinha.FONTE G1, VEJA BAIXA GRANDE, POR: MARCELO BARBOSA JP.
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