Rei Pelé volta no tempo e visita réplica de casa onde viveu em MG
Rei canta estrofe de canção feita por ele em homenagem à cidade.
Fãs e
moradores emocionam-se durante encontro com o ídolo.
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Fãs e curiosos se aglomeraram no aeroporto de Varginha (MG) na manhã deste
domingo (23) para receber o Rei. Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, visitou
Três Corações (MG), terra onde nasceu em 21 de outubro de 1940 para um motivo
nobre: inaugurar a réplica da casa onde ele viveu até os 4 anos de idade e de
onde só se lembrava das jabuticabeiras que ficavam no local.
Ele chegou e já partiu para Três Corações. A cidade estava cheia. Milhares se aglomeraram por onde o rei iria passar. Faixas indicavam o caminho: “Seja bem vindo, Rei Pelé”. Bandeiras do Brasil, crianças com camisas do craque. Todos em alvoroço, afinal: “É o Pelé que está chegando, uai”, grita uma mulher no meio do povo.
Ao chegar ao palanque, ele fez o seu pronunciamento aos tricordianos: “Eu tenho que agradecer a todos que fizeram com que isso acontecesse. E a única coisa que eu continuo fazendo nas minhas viagens, o que eu procuro fazer é mostrar para o povo que eu nasci em Três Corações.” A multidão vibrou. Em seguida, ele disse que gostaria de mostrar uma coisa bonitinha que fez. E começou a cantar a estrofe de uma música composta por ele mesmo. “Em Três Corações eu nasci, foi em Três Corações o que a vida deu pra mim. O exemplo do meu pai, o amor da minha mãe e o carinho desse povo que eu nunca esqueci.” Em coro, todos aplaudiram.
A réplica da pequena casa de Pelé foi erguida na rua que hoje leva seu nome, Rua Edson Arantes do Nascimento, 1.000. O número é uma homenagem aos mais de mil gols que o jogador já fez. Na entrada do rei, ele passou pelo pequeno portãozinho como se estivesse, literalmente, retornando ao seu passado. A chave da casa foi entregue em suas mãos. Pelé sorridente, mostra a todos. Ao seu lado, estava o neto e o filho Edinho, ex-goleiro do time que eternizou o Rei, o Santos.
A casa foi reconstituída com os mínimos detalhes possíveis de como era a vida do pequeno Edson em meados de 1940. Cômodos simples e pequenos, com colchas que lembram retalhos e utensílios que lembram casa de avó mineira. O fogão já estava aceso, e o cheiro de lenha queimando invadia todos os cômodos.
O projeto da casa foi uma parceria do Governo Federal e da prefeitura municipal e ficou em R$ 200 mil. Uma equipe especializada em cenários, da Rede Globo, fez o acabamento, incluindo a simulação de um desgaste natural do tempo. Os planos da administração municipal é que o lugar se torne um ponto turístico em tempos de Copa do Mundo e Olimpíadas no Brasil.
Antes de partir, ainda esboçou um breve aceno ao povo que mais uma vez o aguardava. E se despediu de seu berço no Sul de Minas. FONTE G1, VEJA BAIXA GRANDE, POR: MARCELO BARBOSA JP.
Ele chegou e já partiu para Três Corações. A cidade estava cheia. Milhares se aglomeraram por onde o rei iria passar. Faixas indicavam o caminho: “Seja bem vindo, Rei Pelé”. Bandeiras do Brasil, crianças com camisas do craque. Todos em alvoroço, afinal: “É o Pelé que está chegando, uai”, grita uma mulher no meio do povo.
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A primeira parada foi o Monumento ao Dondinho, erguido no Parque Municipal
João Ramos do Nascimento, que leva o nome de seu pai. Dondinho é o apelido do
patriarca da família. Quando o craque chegou, os gritos ficaram ensurdecedores.
Ele seguiu em um jipe do Exército e fez a volta no estádio. Todos se apertavam
por um aperto de mão do rei. Ele sorriu, e deslumbrado, parecia não acreditar na
multidão que o acompanhava.Ao chegar ao palanque, ele fez o seu pronunciamento aos tricordianos: “Eu tenho que agradecer a todos que fizeram com que isso acontecesse. E a única coisa que eu continuo fazendo nas minhas viagens, o que eu procuro fazer é mostrar para o povo que eu nasci em Três Corações.” A multidão vibrou. Em seguida, ele disse que gostaria de mostrar uma coisa bonitinha que fez. E começou a cantar a estrofe de uma música composta por ele mesmo. “Em Três Corações eu nasci, foi em Três Corações o que a vida deu pra mim. O exemplo do meu pai, o amor da minha mãe e o carinho desse povo que eu nunca esqueci.” Em coro, todos aplaudiram.
Pelé segura a chave da réplica de sua casa em Três
Corações (MG) (Foto: Samantha Silva / G1)
A Casa de PeléA réplica da pequena casa de Pelé foi erguida na rua que hoje leva seu nome, Rua Edson Arantes do Nascimento, 1.000. O número é uma homenagem aos mais de mil gols que o jogador já fez. Na entrada do rei, ele passou pelo pequeno portãozinho como se estivesse, literalmente, retornando ao seu passado. A chave da casa foi entregue em suas mãos. Pelé sorridente, mostra a todos. Ao seu lado, estava o neto e o filho Edinho, ex-goleiro do time que eternizou o Rei, o Santos.
A casa foi reconstituída com os mínimos detalhes possíveis de como era a vida do pequeno Edson em meados de 1940. Cômodos simples e pequenos, com colchas que lembram retalhos e utensílios que lembram casa de avó mineira. O fogão já estava aceso, e o cheiro de lenha queimando invadia todos os cômodos.
Pelé abre o portão para conhecer a réplica da casa
onde viveu na infância. (Foto: Samantha Silva / G1)
No quintal, ainda permanece a única coisa que o rei guarda na memória: dois
pés de jabuticaba. Ele se aproximou, tocou nas árvores, sorriu e lembrou o tempo
em que subia nas árvores brincando com os primos.O projeto da casa foi uma parceria do Governo Federal e da prefeitura municipal e ficou em R$ 200 mil. Uma equipe especializada em cenários, da Rede Globo, fez o acabamento, incluindo a simulação de um desgaste natural do tempo. Os planos da administração municipal é que o lugar se torne um ponto turístico em tempos de Copa do Mundo e Olimpíadas no Brasil.
Antes de partir, ainda esboçou um breve aceno ao povo que mais uma vez o aguardava. E se despediu de seu berço no Sul de Minas. FONTE G1, VEJA BAIXA GRANDE, POR: MARCELO BARBOSA JP.
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