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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

SEDATIVO QUEIMA CRIANÇA EM SP


27/09/2012 06h50 - Atualizado em 27/09/2012 07h18

Crianças têm queimaduras após tomar sedativo em hospital de SP

Uma menina de 4 anos e um menino, de 2, tiveram problemas.
Hospital em Itapevi diz que médicos prescreveram remédios corretos.

Do G1 SP
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A Polícia Civil investiga o Hospital Nova Vida de Itapevi, na Grande São Paulo. Em um intervalo de apenas dois dias, duas crianças tiveram queimaduras após tomar sedativos, como mostrou o Bom Dia São Paulo desta quinta-feira (27). Uma delas sofreu queimaduras em várias partes do corpo. A outra estava internada em estado grave até esta quarta (26).
Letícia, de 4 anos, chegou ao hospital no último dia 17, com febre alta e teve de ser internada. Segundo a mãe, uma enfermeira pediu para que ela desse um calmante à menina antes de um exame de tomografia, porque a criança estava muito agitada.

“Quando a Letícia se acalmou, eu inseri o medicamento na boca dela. Quando bateu na boquinha dela, na língua, ela já começou a cuspir. Conforme ela foi cuspindo, foi queimando a pele”, disse a cabeleireira Patrícia Gomes da Silva.

Fotos tiradas pela família mostram a menina com queimaduras em parte do rosto, pescoço e boca. Ela recebeu tratamento no próprio hospital e teve alta no sábado (22). A mãe da menina conta que ela está mais nervosa depois que saiu do hospital e que vai acompanhar as investigações da polícia.

“Foi uma irresponsabilidade muito grande, porque eles estão mexendo com uma vida”, disse a mãe.

Ao registrar a ocorrência, Patrícia descobriu que outra criança, Bruno Martins Araújo Barbosa, de 2 anos, teve o mesmo problema depois de ingerir um suposto calmante dado por uma enfermeira. O menino foi transferido para um hospital no bairro do Jabaquara, na Zona Sul de São Paulo, onde está desde o dia 19. Segundo o boletim de ocorrência, ele está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e o estado de saúde dele é considerado grave.

Em nota, a direção do Hospital Nova Vida afirmou que as crianças foram bem atendidas e que os médicos prescreveram os remédios corretos para os quadros clínicos que elas apresentavam. Ainda de acordo com a nota, depois da suspeita de troca das medicações, ambos os casos são apurados. FONTE G1, VEJA BAIXA GRANDE. POR: MARCELO BARBOSA JP.

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