Primo de Bruno consegue liberação de medida socioeducativa
Jorge Rosa foi internado por envolvimento no caso Eliza com 17 anos.
Ele
foi punido por atos infracionais análogos a homicídio e a sequestro.
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O primo do goleiro Bruno Fernandes, Jorge Luiz Rosa, foi liberado da medida
socioeducativa que cumpria por participar de atos infracionais análogos a
homicídio triplamente qualificado e a sequestro e cárcere privado de Eliza
Samudio. De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, a liberação aconteceu na
semana passada, mas a data não foi informada. Ele começou a cumprir a medida
socioeducativa em agosto de 2010, quando tinha 17 anos, e concluiu agora a
punição. O centro onde ele estava internado também não foi divulgado.
Em entrevista ao G1, o advogado dele, Eliézer Jonatas, disse que está a trabalho em Salvador e não sabia da liberação de seu cliente. “Desde que saiu a morte do Sérgio (Rosa Sales – também primo do goleiro Bruno), eu já venho dizendo à imprensa que tinha um pedido de liberação, e que poderia ser a qualquer momento. Poderia ser em qualquer dia”. Ainda segundo o advogado, Jorge, por ter atingido a maioridade, não precisaria do acompanhamento do defensor e nem da família para ser liberado. Jonatas ainda disse que pediu a inclusão de seu cliente no programa de proteção a testemunhas, e que o próprio Estado já havia oferecido a proteção, mas não soube dizer se Jorge Rosa aceitou ser incluído no programa.
Caso Eliza Samudio
O goleiro Bruno Fernandes e mais sete réus foram pronunciados a júri popular no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-namorada do jogador. Para a polícia, Eliza foi morta em junho de 2010 na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e o corpo nunca foi encontrado.
Após um relacionamento com o goleiro Bruno, Eliza deu à luz um menino em fevereiro de 2010. Ela alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o menino mora com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.
O goleiro e o amigo Luiz Henrique Romão vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. A Justiça havia atribuído as mesmas acusações a Sérgio Rosa Sales, mas ele respondia o processo em liberdade desde 2008. Já o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Na fase de inquérito sobre o desaparecimento e morte de Eliza, Sales e outro primo do goleiro Bruno – Jorge Luiz Rosa, 19 anos – contribuíram com informações à polícia. Segundo a investigação, eles estiveram com Eliza no sítio do jogador, em Esmeraldas (MG). Atualmente, Rosa cumpre medida socioeducativa, pois foi apreendido quando ainda era adolescente.
Dayanne Rodrigues, ex-mulher do goleiro; Wemerson Marques, amigo do jogador, e Elenílson Vítor Silva, caseiro do sítio em Esmeraldas, respondem pelo sequestro e cárcere privado do filho de Bruno. Já Fernanda Gomes de Castro, outra ex-namorada do jogador, responde por sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela. Eles foram soltos em dezembro de 2010 e respondem ao processo em liberdade. Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi inocentado.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), não há previsão de data para o julgamento do caso Eliza Samudio.
saiba mais
Segundo o TJMG, Jorge Rosa não deve mais nada à Justiça. A Secretaria de
Defesa Social de Minas Gerais (Seds) informou que não pode passar informações
sobre o caso por causa do programa de proteção a testemunhas. A inclusão de
Jorge no programa também não foi confirmada.Em entrevista ao G1, o advogado dele, Eliézer Jonatas, disse que está a trabalho em Salvador e não sabia da liberação de seu cliente. “Desde que saiu a morte do Sérgio (Rosa Sales – também primo do goleiro Bruno), eu já venho dizendo à imprensa que tinha um pedido de liberação, e que poderia ser a qualquer momento. Poderia ser em qualquer dia”. Ainda segundo o advogado, Jorge, por ter atingido a maioridade, não precisaria do acompanhamento do defensor e nem da família para ser liberado. Jonatas ainda disse que pediu a inclusão de seu cliente no programa de proteção a testemunhas, e que o próprio Estado já havia oferecido a proteção, mas não soube dizer se Jorge Rosa aceitou ser incluído no programa.
Caso Eliza Samudio
O goleiro Bruno Fernandes e mais sete réus foram pronunciados a júri popular no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-namorada do jogador. Para a polícia, Eliza foi morta em junho de 2010 na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e o corpo nunca foi encontrado.
Após um relacionamento com o goleiro Bruno, Eliza deu à luz um menino em fevereiro de 2010. Ela alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o menino mora com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.
O goleiro e o amigo Luiz Henrique Romão vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. A Justiça havia atribuído as mesmas acusações a Sérgio Rosa Sales, mas ele respondia o processo em liberdade desde 2008. Já o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Na fase de inquérito sobre o desaparecimento e morte de Eliza, Sales e outro primo do goleiro Bruno – Jorge Luiz Rosa, 19 anos – contribuíram com informações à polícia. Segundo a investigação, eles estiveram com Eliza no sítio do jogador, em Esmeraldas (MG). Atualmente, Rosa cumpre medida socioeducativa, pois foi apreendido quando ainda era adolescente.
Dayanne Rodrigues, ex-mulher do goleiro; Wemerson Marques, amigo do jogador, e Elenílson Vítor Silva, caseiro do sítio em Esmeraldas, respondem pelo sequestro e cárcere privado do filho de Bruno. Já Fernanda Gomes de Castro, outra ex-namorada do jogador, responde por sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela. Eles foram soltos em dezembro de 2010 e respondem ao processo em liberdade. Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi inocentado.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), não há previsão de data para o julgamento do caso Eliza Samudio.
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