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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

SENADO APROVA CÓDIGO FLORESTAL


Senado aprova Medida Provisória que altera Código Florestal
O Senado Federal aprovou nesta terça-feira (25), sem alterações, o projeto de lei de conversão referente à Medida Provisória do Código Florestal. O texto original enviado pelo Poder Executivo recebeu quase 700 emendas na comissão especial mista que analisou a matéria. Um acordo entre congressistas ruralistas e ambientalistas cessou a polêmica e resultou no texto aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado. As principais alterações inseridas no projeto pela comissão especial são referentes às áreas de preservação permanentes (APPs) em margens de rios e de nascentes. A Medida Provisória do Código Florestal foi editada pela presidenta Dilma Rousseff para suprir as lacunas deixadas pelos vetos feitos por ela à lei que reformou o código. Durante as negociações sobre a MP na comissão especial, o governo chegou a divulgar nota na qual declarou não ter participado do acordo que resultou no texto aprovado nesta terça-feira e que, portanto, não tinha qualquer compromisso com ele. A declaração gerou tensão entre os parlamentares ruralistas, que ficaram com receio de que a presidenta faça novos vetos ao projeto aprovado pelo Congresso. Apesar disso, o senador Jorge Viana (PT-AC), que atua como porta-voz informal do governo nas questões ambientais, disse acreditar que a presidenta não deverá tomar esta medida novamente. Na opinião dele, a proposta aprovada é “a melhor para o meio ambiente” e esse deve ser o argumento usado para tentar convencer a presidenta a não promover novos vetos na matéria. “O entendimento que foi construído aqui leva em conta a realidade das bacias hidrográficas. O texto que sai daqui resolve o passivo ambiental brasileiro”, declarou o senador que atuou como relator do projeto do código anteriormente e foi um dos negociadores do atual projeto. O projeto de lei de conversão segue agora para sanção presidencial, uma vez que não sofreu alterações e não precisará retornar para nova análise da Câmara dos Deputados. FONTE BAHIA NOTÍCIAS, VEJA BAIXA GRANDE. POR: MARCELO BARBOSA JP.

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