Baixa Grande - “Conviver dentro da realidade” -
Roque Pamponet
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Ate chegar a Caldeirão Encantado,
comunidade aonde mora Roque Pamponet Silva Filho e que fica
localizada a 14 km de Baixa Grande no Piemonte da Chapada
Diamantina, é possível perceber as mudanças ocorridas nos
últimos 12 anos. Há um colorido em meio à paisagem semiárida.
Residências com pinturas novas, reformadas e em construção.
![]() Atento aos' sinais dos tempos diz que “o que ocorre hoje com o tempo é consequência do desmatamento, culpa do homem. As nascentes dos rios sendo arada, a tendência é ficar com água escassa". Ele percebe as mudanças climáticas e acredita que é preciso trabalhar de acordo com o clima, estar de olho no tempo e ao que está ocorrendo. Ele nomeou essa história de “Conviver dentro da realidade” por perceber a necessidade de ter sempre uma nova descoberta, uma nova iniciativa, mas que só se consegue sobreviver vendo os aconteciment ![]() Em janeiro de 2013, começou a produção de hortaliças e verduras: alface, coentro, couve, cenoura, beterraba, pimentão e tomate para consumo da família e comercialização nos municípios de Baixa Grande e Macajuba, onde expõe seus produtos em uma barraca na feira livre, todos os sábados. Mas a procura acontece também durante os outros dias da semana. A comercialização desses produtos rende à família um valor de R$ 1.500,00. Além das hortaliças, o terreno tem também muitos pés de frutas. “No terreno plantei mamão, cajá, 10 pés de manga espada, maracujá, bananas do tipo prata, maçã e nanica. As acerolas são vendidas a R$1,00 o litro. Por conta da estiageMas essa realidade tende a mudar, pois a parte mais alta do terreno, próximo da casa que está sendo construída por causa do nascimento do filho, receberá uma cisterna de enxurrada de 52.000 litros de água. Seu Roque afirma que “pelos projetos da Cáritas que está sendo implantados quero dobrar minha produção para 5.000 pés de alfaces, plantando em duas leras e já visualizo onde vender... E será em Itaberaba. Meu objetivo é entregar diretamente as Cisterna de enxurrada em construção clientes". Para preservar a plantação, o agricultor usa a sabedoria popular: “cozinho arroz e espalho em volta das leras para que as formigas não cheguem aos pés de alface. Nos pés de couve, utilizo a mamona pisada com alho e misturada com água e pulverizo. Depois que participei de alguns cursos planto, hoje, 1600 pés de alfaces e os coentros quero, no mínimo, 12 leras com 200 a 300 pés até chegar a 5000 pés, assim que a cisterna de enxurrada estiver pronta. A tendência é aumentar mais ainda, quero dobrar tudo”. E os planos de seu Roque não param por aí: “Agora tenho como fechar os canteiros, fazer um esquema tipo estufa mesmo, com 100 metros e 8 de largura, fazer uma nova estrutura. Tudo isso sem nunca tomar empréstimo de banco, somente com a coragem de trabalhar na cara limpa e na coragem. Sou insistente e gosto de ficar sossegado, sem compromisso nenhum a produção tem caído muito”, disse ele. ![]() www.baciadojacuipe por: Ediomario Catureba ![]() |
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segunda-feira, 2 de março de 2015
BAIXA GRANDE " CONVIVER COM A REALIDADE "
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