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sábado, 21 de fevereiro de 2015

INFECTOLOGISTA EXPLICA CUIDADOS COM DOENÇAS


'Xenhenhém' ou 'Tudo nosso'? Infectologista explica cuidados com doenças pós-carnaval

Com o final do Carnaval, é comum que emergências de hospitais e postos de saúde comecem a se encher de pacientes com viroses pós-folia. Ainda sem uma definição pública de como deve se chamar a gripe da festa, "Xenhenhém" ou "Tudo nosso, nada deles" – músicas de sucesso do período –, parece que poucos foliões soteropolitanos mostraram sintomas até o momento. "Os hospitais ainda não estão cheios. Todas as doenças infectocontagiosas passam por um período de incubação, quando é exposto à doença e desenvolve. Em algumas pessoas pode demorar de 24h até semanas", afirmou o médico infectologista Robson Reis, membro da Câmara Técnica da Infectologia, órgão ligado à Secretaria de Saúde de Salvador. De acordo com o profissional, as principais incidências no período são de viroses respiratórias e intestinais, que podem levar de 24 horas a 72 horas para manifestar sintomas. "O carnaval é uma época propícia principalmente por ter muita aglomeração e movimentação grande de pessoas. As doenças são geralmente transmitidas por via respiratória ou contato, além de alimentos contaminados", explicou Reis. Entre as doenças respiratórias, as mais comuns são resfriados e gripe, que apresentam sintomas mais fortes, além de mais graves como otite, amigdalite e sinusite. Há ainda problemas intestinais virais ou bacterianos. "Para as pessoas que apresentem sintomas, a orientação é sempre ir à emergência. Como está sempre lotada, o melhor é tratar com hidratação, repouso e alimentação equilibrada. No caso de doenças intestinais, é preciso ainda evitar alimentos gordurosos e derivados do leite. A não ser em caso de febre muito alta e muito desconforto, quando é extremamente necessário procurar um hospital", salientou o infectologista. É necessário ainda tomar algumas precauções para evitar que as enfermidades sejam transmitidas para outras pessoas, como não tossir na mão, usar lenços descartáveis e, principalmente, lavar sempre as mãos, além do uso de álcool gel e tentar se manter em ambientes ventilados. Reis ainda lembrou que "quem não foi pra festa também pode contrair, por meio do contato com outras pessoas", então há sempre a necessidade de precaução.

'Xenhenhém' ou 'Tudo nosso'? Infectologista explica cuidados com doenças pós-carnavalFonte: Bahia Noticias

Por: Marcelo Barbosa JP, Veja Baixa Grande

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