Foi preso em Salvador, na manhã desta quarta-feira (15), um homem de 38 anos apontado como comparsa de Paulo Roberto Gomez Guimarães Filho, conhecido como Paulinho Mega, em pelo menos dois assassinatos. Mega estava foragido e foi preso após a morte do advogado Ricardo Andrade Melo, cujo corpo foi achado no ano de 2014.
De acordo com a Polícia Civil, Bruno Castelar Pinheiro f preso no bairro da Barra, já tinha sido condenado a 23 anos de prisão e estava com mandado expedido pela 9ª Vara Crime, na capital.
Segundo a investigação, ele é comparsa de Paulinho Mega em ao menos duas mortes, uma delas, em 2004, foi o assassinato do administrador Carlos Alexandre Bezerra a pauladas e a asfixia. A polícia disse que a vítima foi levada da Barra para um hotel no bairro Pituaçu pelo suspeito, que estava em companhia de Paulinho Mega e Hugo José da Silva, que ainda está foragido. Lá, o trio exigiu joias e dinheiro e, sem sucesso, a vítima foi morta. O corpo só foi achado em fevereiro de 2014. O segundo crime, também atribuído a ele em parceria com Mega, teria sido praticado nos mesmos moldes e a vítima até hoje não foi localizada.
Segundo a polícia, as vítimas do suspeito eram seus vizinhos de prédio, em crime no modelo "idêntico" ao crime pelo qual Paulinho Mega foi preso quando residia no Corredor da Vitória. O suspeito foi localizado por investigadores da Delegacia Territorial do bairro de Brotas e será apresentado à imprensa na tarde desta quarta. A investigação não aponta que ele tenha participação na morte do advogado.
Paulinho Mega'
Paulinho Mega foi preso em São Paulo no dia 5 de setembro de 2014. Ele assumiu que sequestrou o advogado Ricardo Andrade Melo, então com 37 anos, porque precisava de dinheiro para fugir do país. O advogado desapareceu em abril do mesmo ano e foi localizado cinco meses depois. O pedido de resgate feito à família da vítima foi no valor de R$ 300 mil.
Paulinho Mega foi preso em São Paulo no dia 5 de setembro de 2014. Ele assumiu que sequestrou o advogado Ricardo Andrade Melo, então com 37 anos, porque precisava de dinheiro para fugir do país. O advogado desapareceu em abril do mesmo ano e foi localizado cinco meses depois. O pedido de resgate feito à família da vítima foi no valor de R$ 300 mil.
Paulinho já era condenado a 22 anos de prisão por outro homicídio e planejava deixar o Brasil. No entanto, afirmou que não matou a vítima. Ricardo Andrade estava desaparecido desde o mês de abril.
O suspeito contou que, após o sequestro, viajou para São Paulo. Além de Paulinho Mega, também foram presos o pai dele, Paulo Magalhães, então com 65 anos, e Arivan de Almeida Morais, apontadado como comparsa. Segundo a polícia, Arivan de Almeida contou, em depoimento, que matou o advogado 24 horas após o sequestro, com paulada na cabeça. O corpo foi jogado em uma cisterna em um espaço chamado "Bahia Paletes", no bairro de Castelo Branco, em Salvador.
Do g1Bahia
VEJA BAIXA GRANDE, MARCELO BARBOSA JP
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