Os servidores estaduais da Saúde aprovaram, em assembleia nesta quinta-feira, a continuidade da greve iniciada no último dia 17 de julho. Inconformados com o início dos cortes nos salários e a falta de avanço nas negociações, os trabalhadores decidiram também promover, a partir das 8h desta sexta (31), uma manifestação em frente à sede da Secretaria da Administração (Saeb), no CAB, em Salvador, para protestar pela restituição dos salários cortados e contra a falta de avanços nas negociações.
De acordo com os grevistas, o governo não enviou ao Sindsaúde nenhuma contraproposta à pauta de reivindicações, como acertado na mesa de negociação do dia anterior. Segundo a entidade representativa, na reunião, os representantes da administração estadual teriam se comprometido apenas com a efetivação dos processos de progressão e promoção, com efeitos financeiros previstos para setembro ou outubro; com a instituição de um grupo de trabalho, no início de setembro, para estudar a incorporação da GID; e estudar a viabilidade de uma solução emergencial para o grupo técnico-administrativo, com o argumento de que o plano de carreira só será possível a longo prazo.
"A categoria só aceitará um plano emergencial para o grupo técnico-administrativo se for no máximo até outubro. Quanto aos cortes do adicional de insalubridade o governo se manteve irredutível, admitindo apenas a possibilidade de instalar uma junta médica para reavaliar os casos", diz o Sindsaúde, em nota enviada à imprensa.
Redação Bocão News
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