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sexta-feira, 26 de junho de 2015

Pacientes estão sob risco de vida, por incerteza de vagas nas UTIs

Enquanto a Central de Regulação não passa por mudanças, as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) do estado seguem cheias, e vários pacientes continuam aguardando pela disponibilidade de leitos nas unidades de saúde.
Nos últimos dias, a demora em encontrar vagas nas alas de terapia intensiva tem deixado pacientes da capital e do interior em situação delicada. Sem qualquer previsão de quando seus parentes receberão tratamento nos locais adequados, leitores do Bocão News denunciaram a lentidão.
Um dos pacientes sob a delicada situação é o idoso Durval Baraúna, de 70 anos. Segundo sua filha, Ane Baraúna, ele sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico, na última segunda-feira, 22, e precisou ser atendido às pressas no Hospital Ernesto Simões. Contudo, sua filha informa que, após as avaliações, médicos da unidade, recomendaram que o paciente fosse para uma UTI neurocirúrgica, onde receberiam os atendimentos devidos para este caso.
Ane ainda explica que seu pai chegou a fazer uma tomografia em seu primeiro dia de internação, mas já necessita fazer um novo exame. O problema é que o hospital não dispõe do equipamento, e as UTIs móveis que poderiam realizar o procedimento estão fora de Salvador. “Até o momento também não há qualquer previsão de quando a vaga na UTI será liberada”, explicou ela, acrescentando que seu pai precisou ser entubado, por conta do agravamento do quadro.
Enquanto isso, no município de Cravolândia, a dona de casa Sônia Gomes dos Santos, de 43 anos, também sofreu um AVC após presenciar uma discussão na rua de sua residência, na última segunda-feira, 22. De acordo com sua filha, a estudante Jeane Gomes, o quadro de sua mãe – que tem pressão alta – tem piorado, o hospital não tem condições de trata-la adequadamente.  Sônia respira com ajuda de aparelhos, enquanto aguarda a liberação de uma vaga nas UTI de outros hospitais do estado.
“Eu já liguei para os hospitais de Itabuna, Jequié, e Santo Antônio, mas nenhum possui vaga. Os médicos afirmam que o mais ideal para o quadro dela seria interna-la numa unidade de Salvador, mas não podem liberar a ambulância enquanto a regulação não comunicar a disponibilidade da vaga”, afirmou Jeane, que está desesperada.Em março, a Secretaria de Saúde de Bahia (Sesab) havia informado que a demanda diária da Regulação era de 1.300 novos pacientes em espera – um número que apontava a necessidade de urgência na regulação.  
bocaonews.com.br
VEJA BAIXA GRANDE, MARCELO BARBOSA JP

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