Naquele ano, 3.749 jovens de 16 e 17 anos morreram vítimas de homicídios – causa que já representa 46% das mortes nesse grupo, conforme a Folha de S.Paulo antecipou no início de junho. Em comparação à população, o número representa a ocorrência de 54 homicídios de jovens nessa faixa etária a cada 100 mil habitantes. Um crescimento de 3% em relação a 2012 e de 38% em uma década, segundo o estudo.
“Isso mostra que a nossa preocupação não seria ter que botar meninos na cadeia, mas sim como proteger esses adolescentes”, diz o autor do estudo, o sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, da Flacso (Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais). Em 2012, 3.627 jovens dessa faixa etária foram assassinados. Os dados foram tabulados com base no sistema de registro de mortalidade do Ministério da Saúde.
Ao todo, 15 estados tiveram aumento na taxa de mortalidade por homicídios deste grupo entre 2012 e 2013 – a maior variação foi no Maranhão, onde esse índice passou de 21 para 39 homicídios a cada 100 mil habitantes. Já a maior taxa é registrada em Alagoas, com 147 jovens de 16 e 17 anos assassinados a cada 100 mil habitantes, seguido do Espírito Santo e Ceará. Em geral, a maior parte das vítimas é do sexo masculino, negro e de baixa escolaridade. Em 82% dos casos, o principal instrumento usado nos homicídios foi a arma de fogo. UOL.
VEJA BAIXA GRANDE, MARCELO BARBOSA JP
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