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quarta-feira, 6 de maio de 2015

Vírus da dengue, chikungunya e zika se alastram em Feira de Santana

O serviço de Vigilância Epidemiológica (Viep) não confirma se a cidade está vivendo uma epidemia, mas o setor técnico da secretaria municipal de Saúde está atento para essa situação.Vírus da dengue, chikungunya e zika se alastram em Feira de Santana
Vem crescendo de forma muito significativa o número de pessoas afetadas por dengue, chikungunya e Zika em Feira de Santana. O serviço de Vigilância Epidemiológica (Viep) não confirma se a cidade está vivendo uma epidemia, mas o setor técnico da secretaria municipal de Saúde está atento para essa situação.
Os dados da Viep confirmam que em 2014 só de dengue foram notificados 1.887 casos. Confirmados, foram 708. De janeiro a abril de 2015 foram notificados 605 casos com a confirmação de 62. Já os casos de Chikungunya neste ano de 2015, foram notificados 1.177 e confirmados 182. Com relação ao vírus Zika, existem 47 casos suspeitos, mas que aguardam resultados de exames laboratoriais para indicar se são ou não o novo vírus. Os casos confirmados dos três vírus constam no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinam), do Ministério da Saúde.
O número de casos dessas doenças pode ser bem maior do que foi informado pela Vigilância Epidemiológica. A todo momento as pessoas se dirigem as unidades de saúde do município (Unidade Básica de Saúde – UBS, Unidade de Saúde da Família – USF e policlínicas) em busca de atendimento. As pessoas são referenciadas para a Viep e a contabilização dos casos notificados e confirmados, ocorre de forma muito lenta. De acordo com a enfermeira sanitarista Maricélia Maia, que é técnica da Viep, os números apresentados ao Acorda Cidade nesta terça-feira (5), estão defasados, não sendo possível apresentar um número exato.
Maricélia Maia explica que comparado a outras regiões do Brasil, a cidade de Feira de Santana ainda está em situação bem melhor. Mas ela ressalta que é uma situação delicada com relação a outros municípios vizinhos devido a entrada do vírus Chikungunya em setembro do ano passado. “Desde então estamos trabalhando com a circulação simultânea dos vírus da dengue e da Chikungunya”, afirmou.
De acordo com a enfermeira, a maioria dos casos que está sendo acompanhando pela Vigilância Epidemiológica é de pacientes com o quadro clínico mais compatível da Chikungunya do que da dengue. Mas ela ressalta que isso não significa dizer que não há casos de dengue.


FONTE: ACORDA CIDADE


VEJA BAIXA GRANDE, MARCELO BARBOSA JP

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